Foi uma indígena aimará que liderou várias revoltas contra o domínio colonial espanhol no território onde hoje é a Bolívia. Vivia do comércio da coca e de tecidos nativos, o que a fez conhecer muitas localidades e povoados, sendo uma grande conhecedora da realidade e das lutas dos povos andinos.

     Liderou, junto ao marido Túpac Katari, o cerco a La Paz, em 1781, a principal batalha de uma série de rebeliões indígenas contra a violência colonial e clerical.   

 Grande defensora de ideias libertárias e emancipatórias dos povos indígenas, era considerada uma das principais inimigas das autoridades coloniais espanholas e foi capturada e morta com crueldade para "servir de exemplo" aos rebeldes, em 1782.

      Quase duzentos anos após sua morte, em 1983, o II Encontro de Organizações e Movimentos da América, na Bolívia, definiu o dia de sua execução - 5 de setembro - como o Dia Internacional da Mulher Indígena, uma homenagem à Bartolina e a todas as mulheres que lutaram contra a violência colonial.  

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Bartolina Sisa é um símbolo da luta anticolonial do século XVIII na América Latina. 

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>> Referências:

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ZELIC, Helena; SALAZAR, Barbara. Bartolina Sisa: uma lutadora aimará contra o Império espanhol. Capire, 03 set 2021. Disponível em: https://capiremov.org/experiencias/bartolina-sisa-uma-lutadora-aimara-contra-o-imperio-espanhol/;

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Instituto IELA - UFSC: Los Nuestros - Bartolina Sisa. Vídeo disponível em: https://iela.ufsc.br/files/los-nuestros-bartolina-sisa; 

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Rodríguez, Margarita. Día de la mujer indígena: la cruel muerte de Bartolina Sisa, la heroína aymara "atada a la cola de un caballo" por luchar contra el imperio español. BBC News Mundo, 05 set 2020. Disponível em: https://www.bbc.com/mundo/noticias-54026498.

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